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6 ideias erradas sobre segurança condominial

1) O meu condomínio não é alvo de bandidos

TODOS os condomínios são alvos de bandidos. Antes de tudo é preciso entrar na mente destes marginais. Do ponto de vista deles, você possui mais riqueza que eles e, portanto se existir uma possibilidade dele praticar um roubo, ele o fará;

2) Não adianta fazer nada porque se o bandido quiser ele entra mesmo.

Costumo contar a história de dois sujeitos que estavam andando na floresta quando deparam um leão. Um deles rapidamente se abaixa e começa a calçar tênis de corrida. O outro diz: “-Você acha que você vai correr mais que o leão?” e o primeiro retruca “-Não. Vou correr mais que você”. Esta pequena história retrata fielmente o que acontece. Os condomínios menos preparados são mais atacados;

3) É só colocar um vigilante de terno na porta para afugentar os ladrões.

Não se deixe levar pelo bom papo dos vendedores de serviços que querem maximizar suas vendas. Este vigilante de terno do lado de fora do condomínio funciona em casos muito específicos e este profissional deve ser extremamente bem treinado. Caso contrário sua função será tão e somente aumentar as despesas ordinárias do seu condomínio e dar uma falsa sensação de segurança.

4) O problema da segurança é dos funcionários do condomínio.

Outro mito que costuma-se encontrar. O problema da segurança é de todos os usuários do condomínio, sejam eles moradores, funcionários da administração e também os das residências. Na maioria das vezes, os ladrões aproveitam uma brecha de segurança deixada por um morador para praticar o assalto.

5) Para se fazer um projeto de segurança é só usar o bom-senso.

Claro que o bom-senso é a base para tudo. Em um projeto de segurança, além do bom senso, é necessário agregar os conhecimentos técnicos de procedimentos, equipamentos, infra-estrutura mais adequados para cada situação para cada situação. Além disso, é muito importante concatenar todas estas variáveis para que todo este processo funcione harmoniosamente.

6) O condomínio terá que estar preparado para reagir à altura às tentativas de Assalto.

Muito cuidado! O confronto direto com os marginais deve ser evitado a todo o custo, pois existem muitas vidas em jogo. Os vigilantes em geral não estão preparados para trocar tiros com os marginais – que não tem nada a perder.

Além disso, é comum ter muitas crianças e idosos que freqüentemente são alvos de balas perdidas nestas situações. O condomínio deverá estar preparado para prevenir este tipo de incidente e caso aconteça, ele deverá detectar prematuramente estes movimentos e chamar as autoridades competentes para lidar esta delicada situação.

Conclusão

Ao confiar a sua segurança e a de seus condôminos a uma empresa, veja se ela está lhe oferecendo um serviço idôneo e que não se cometa um conflito de interesses. Dificilmente uma empresa que vende equipamentos irá elaborar um projeto que não possa vender seus produtos ou que não gere lucros para ela.

Economizar com o projeto é cometer um erro grave.

Não deixe de realizar uma análise de risco, com o auxílio de um profissional da área, para saber qual o tipo de risco a qual estão expostos. Mas não se esqueça que segurança pública não é o mesmo que segurança pessoal e ambas são diferentes de segurança patrimonial.

Os equipamentos “high-tech” de ontem podem estar obsoletos. Modernizar-se constantemente com relação aos equipamentos e procedimentos além de manter a segurança, valoriza o imóvel. O processo de instalação dos equipamentos também é igualmente importante e não deixe de supervisioná-lo adequadamente.

O treinamento dos funcionários, usuários e moradores deve ocorrer periodicamente pois o crime também se moderniza, forçando-nos a encontrar alternativas eficazes para as novas ameaças.

Fonte: NSA Brasil | www.nsabr.com.br