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Códigos bidimensionais | 2D

Códigos Bidimensionais | 2D

O código de barras tradicional com o qual estamos acostumados, encontrado em cobranças bancárias, produtos de supermercado, etc, é também chamado de linear, pois os dados armazenados são lidos em linha. A quantidade de dados depende do comprimento e não da altura do código de barras. No código de barras bidimensional os dados estão armazenados em linhas e colunas, portanto podem ser lidos em qualquer posição e em alguns casos até parcialmente danificado, pois possui um sistema de redundância (até 40%) de informação, totalmente configurável. A grande vantagem deste código, em relação ao linear, é justamente a capacidade de armazenamento de dados, que permite o acesso às informações diretamente pelo leitor do código, sem necessidade de consulta a algum banco de dados, como acontece com os códigos lineares, que servem simplesmente como chave de acesso às informações, com isso fica eliminada a necessidade de interligação de computadores para acesso aos dados. Os códigos bidimensionais são utilizados em aplicações especiais, que permite codificar informações em espaços muito menores que os códigos lineares e agregar informações adicionais como código do produto, lote e validade. Tornou-se o principal código do segmento hospitalar por permitir a identificação de itens tão pequenos quanto uma ampola de 5ml, permitindo a rastreabilidade e garantido a segurança do paciente.

Principais Aplicações:

  • Industrias: Utilizado em logística, romaneios, notas fiscais, rastreamento de produtos, identificação de peças
  • Comércios: Controle de mercadorias, estoques, clientes
  • Bancos: Identificação de cheques, instruções de cobranças em boletos bancários, anti-fraudes em pagamentos
  • Seguradoras: Controle de documentos, registro de seguros, laudos técnicos e perícias
  • Hospitais: Fichas médicas, credenciais, controle de materiais, exames, diagnósticos, controle de medicamentos

Alguns padrões de código 2D:

Código Datamatrix – Código padrão do setor hospitalar O código Datamatrix pode armazenar até 3.116 caracteres numéricos ou 2.335 caracteres alfanuméricos. Sua simbologia comparada a outros tipos de códigos pode chegar a ser até 30 vezes menor com a mesma quantidade de caracteres codificados. Atualmente existem 2 padrões mais conhecidos para Datamatrix: – ECC140 – ECC200 O Padrão ECC140 garante uma capacidade de leitura mesmo em códigos que estão parcialmente ilegíveis, ou seja, existe uma redundância das informações que são distribuídas pelo código gerado, que permite a reconstrução, mesmo que até 25% do código esteja danificado. O Padrão ECC200 é um padrão mais complexo, pois utiliza um método de correção de erros que pemite realizar leituras com até 60% do código danificado. Os códigos Datamatrix, podem ser impressos ou gravados diretamente em diversas superfícies, como por exemplo aço, metais, vidros, plásticos, etc…o método de gravação, além das impressões convencionais, pode ser realizada através de laser ou punção (marcação mecânica por “agulhas”). A leitura desses códigos é feito através de dispositivos de captura (leitores ou coletores de dados) com a tecnologia "IMAGER". Nessa tecnologia a leitura se dá através de uma espécie de foto tirada do código que é decodificada pelo equipamento e posteriormente enviada para o sistema. Tudo isso feito em questões de milisegundos.

IMPORTANTE: Os tradicionais dispositivos com tecnologia de leitura "LASER" NÃO são capazes de efetuar a leitura desses códigos.

APLICAÇÕES As aplicações mais utilizadas com este tipo de código são em geral para identificação de pequenos itens. É possível realizar a codificação de 15 caracteres em código Datamatrix, com representações simbológicas de 2 ou 3 mm2 para impressão. Muito utilizado na industria aeroespacial os códigos Datamatrix são impressos diretamente nas peças permitindo uma identificação permanente que deve durar o pelo período de vida do componente. 

Identificação de Microchips e componentes eletrônicos

Identificação de instrumentos cirurgicos

RESOLUÇÃO-RDC Nº 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 – Sobre a rastreabilidade de medicamentos

A Anvisa publicou em (10/2013) no DOU a RDC 54/2013 contendo as regras para implementação do SNCM – Sistema Nacional de controle de medicamentos que na prática pretende rastrear cada medicamento produzido desde a fabricação até a dispensação.

RDC nº54 na integra – utilizando o código Datamatrix como padrão para a identificação.