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Mito da leitura perfeita

O Mito da leitura exata e perfeita


"Os varejistas não necessitam ler todas as etiquetas para que assim obtenha algum benefício na utilização do RFID. Aqueles que nisso crêem estão perdendo o foco e quem sabe uma grande oportunidade".
 
O único momento em que o RFID necessita ser perfeito é quando executamos uma transação financeira. E nesse ponto ele é. A leitura de etiquetas de produtos e ativos na maioria dos casos é um tema diferente.
O RFID não precisa ser perfeito, basta que gere um retorno sobre o investimento (ROI) ao qual seja suficientemente convincente para garantir sua implementação. Muitos varejistas já acreditam que sim e a razão pela qual acreditam se deve a grande dificuldade de manter o monitoramento de seus inventários.
Existe um estudo sendo desenvolvido pela Universidade de Arkansas que aponta a exatidão dos inventários globais em lojas em menos de 35%. O RFID pode ajudar a aumentar essa exatidão próximo a 99%.
Considerando que grande parte dos varejistas não conseguem explicar como suas mercadorias foram roubadas segue números de um estudo feito pela Universidade da Flórida mostrando que os varejistas americanos perderam algo em torno de $34.3 bilhões (1,4% das vendas globais).
Sendo:
– 40% roubo pelos empregados
– 36% furto nas lojas
– 20% erros administrativos
– 6% fraude por parte dos vendedores
Essas perdas não são detectadas e assim as empresas acreditam que seu inventário foi roubado levando a uma redução nos inventários e consequente perdas em vendas. Em um sistema de RFID é possível descobrir quais itens estão disponíveis para a venda.
Um assunto muito pertinente quando se trata do assunto é sua inevitável comparação com o código de barras. Uma vez me disseram: "Quando leio o código de barras eu recebo um aviso sonoro de que a leitura foi realizada, o RFID não faz isso". Porém isso não é totalmente verdade. Digamos que temos 5 itens com código de barras e 5 com tags RFID. Ao efetuarmos a leitura dos 5 itens com código de barras ouviremos 5 beeps de confirmação. Ao realizarmos esse mesmo processo com o RFID veremos na tela do coletor o número serial de cada item lido.
Outra indagação. "E o que acontece se tivermos vários itens ao redor? Como saberemos se cada item foi lido corretamente?" Essa é uma boa pergunta.
Deveriam haver 24 itens no local e o leitor RFID só leu 23. Digamos que dessemos a um empregado um scanner de código de barras para efetuar essa mesma contagem. Como saberemos que ele não cometeu nenhum erro? Ele pode se distrair, principalmente quando essa contagem é manual. Uma vantagem do RFID é que eu poderia ler novamente os 24 itens em menos de 2 minutos e possivelmente não deixaria passar nenhum item. Ao passo que se tivesse que scanear novamente todos os códigos de barras manualmente o tempo gasto seria exagerado.
A realidade é que o RFID melhora imensamente a exatidão nos processos de inventário e a visibilidade dos mesmos. A pergunta que fica não é se ele é capaz de ler todos os itens. A pergunta é: Com o RFID sou capaz de obter uma melhora substancial sobre as tecnologias de captura de informação atualmente existentes e um ROI suficientemente convincente que valha a pena a implantação?
 
Certamente a resposta é sim.